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Por conta da pressão do atacado, IGP-DI acelera alta para 2,01% em janeiro

A mesma taxa em dezembro de 2021 foi de 1,25% segundo dados da FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou 2,01% em janeiro, iniciando 2022 com aceleração perante a taxa de 1,25% de dezembro, segundo dados divulgados no dia 26 de janeiro pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O número foi acima da expectativa em relação a uma pesquisa feita pela Reuters, e indicou aumento de 1,78%, fazendo com que o índice subisse 16,71% no período de 12 meses.

empregabilidade após graduação
Francisco de Oliveira Lima Filho

“Se olharmos o resultado, a taxa ficou acima da expectativa da pesquisa da Reuters. Temos que seguir atentos aos outros índices no mercado para ver quais os melhores movimentos a serem feitos”, disse o presidente da Habicamp, Francisco Lima Filho.

 

O outro índice

Já o outro índice, o Índice de Preços do Produtor Amplo (IPA-DI), que corresponde a 60% do indicador geral, subiu 2,57%, depois de ganhar 1,54% no mês anterior. De acordo com André Braz, coordenador dos índices de preços, esses números são consequências do aumento de commodities e combustíveis.

“Além da contribuição do minério, soja (de 0,89% para 5,55%), milho (de -0,02% para 8,40%) e diesel (de 0% para 5,13%) também registraram aumentos e contribuíram para a elevação da inflação medida pelo IGP-DI”, disse.

 

Menos pressão

Pelo viés do consumidor, a pressão diminuiu, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-DI, e começou a subir 0,49% no período, depois de alta de 0,57% em dezembro.

 

Habitação

O setor de habitação teve destaque nos grupos componentes de índice do consumidor, já que desacelerou a alta a 0,13% no mês anterior, ante 1,10% em dezembro, após queda de 1,76% dos preços da tarifa de eletricidade residencial. No mês anterior, este item havia subido 3,06%.

Enquanto o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) acelerou a alta para 0,71% em janeiro, de 0,35% em dezembro. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o primeiro e o último dia do mês de referência.

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