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Mercado imobiliário registra alta de 7,7% nos preços em 2024

Demanda aquecida e fatores econômicos impulsionaram valorização acima da inflação

Foto: Divulgação – O mercado imobiliário brasileiro encerrou 2024 com uma valorização significativa nos preços dos imóveis, registrando um aumento médio de 7,7% ao longo do ano, de acordo com o Índice FipeZap. O crescimento superou a inflação projetada de 4,89%, refletindo uma demanda aquecida no setor.

O levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) analisou os valores de anúncios residenciais em 56 cidades do país, destacando Curitiba, Salvador e São Leopoldo entre as localidades com maior alta. Em contrapartida, Santa Maria foi uma das poucas cidades a apresentar uma leve queda nos preços.

O avanço no preço dos imóveis foi impulsionado por um conjunto de fatores econômicos e sociais. A recuperação da economia, o aumento da renda disponível e a redução do desemprego fortaleceram a demanda habitacional. Além disso, bairros bem localizados e áreas urbanas com maior infraestrutura foram especialmente beneficiados pela alta valorização. Programas de habitação popular também contribuíram para esse cenário, oferecendo incentivos que facilitaram a compra de imóveis.

Outro fator determinante para a valorização foi o ambiente favorável para investimentos no setor imobiliário. Com políticas públicas de incentivo e a ampliação do crédito imobiliário, o mercado registrou maior liquidez, estimulando novos negócios e consolidando o crescimento dos preços. Esse cenário reforça a importância da previsibilidade econômica para a manutenção do ritmo de valorização no longo prazo.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Para Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Habicamp, o crescimento no setor reflete a resiliência do mercado imobiliário brasileiro. “O aumento nos preços demonstra um cenário positivo, impulsionado pela confiança do consumidor e pelas condições mais favoráveis de financiamento. No entanto, é fundamental garantir um equilíbrio entre valorização e acessibilidade para que o mercado continue aquecido e sustentável nos próximos anos”, avaliou.

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