Apartamentos de 2 quartos conquistam a preferência de quem busca um imóvel
Um dos sonhos dos brasileiros – a casa própria – vem sendo realizado por
milhares de pessoas nas últimas décadas. O incentivo à educação, a ascensão profissional e as oportunidades de crédito têm multiplicado o número de brasileiros que concretizam o sonho a cada dia. O reflexo disso pode ser visto no aquecimento do mercado imobiliário.
O relatório sobre o cenário da construção civil em Curitiba e Região
Metropolitana de Curitiba, divulgado pela Ademi-PR (Assciação das Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná) e realizado pela Brain Inteligência Corporativa, – compara o período entre janeiro e setembro de 2018 – aponta a oferta de 6.983 residenciais verticais disponíveis em Curitiba – o que representa apenas 23,7% do que disponibilizado inicialmente pelas construtoras na cidade.
Com o foco direcionado para o desenvolvimento profissional e a dedicação
continuada para os estudos uma outra tendência pode ser identificada: o
tamanho das famílias. A última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as taxas de fecundidade, divulgado
em 2015, aponta que as famílias vêm encolhendo nas últimas duas décadas. No Brasil, a taxa de fecundidade que era de 2,39 filho por mulher em 2000 caiu para 1,72.
O relatório realizado pela consultoria aponta que a tipologia de 2
dormitórios possui a menor disponibilidade no mercado de Curitiba com apenas 19,6% de disponibilidade sobre a oferta. Dos 12.236 apartamentos colocados no mercado, restam apenas 2.395 à venda. Segundo Fábio Tadeu Araújo, sócio dirigente da Brain Inteligência Corporativa, o tamanho das famílias influencia diretamente na hora de comprar um imóvel. “A redução no tamanho das famílias brasileiras já é sentida pelo mercado. O que temos visto, através de pesquisas realizadas em todo o Brasil é que, por ser um imóvel de necessidade, ou seja, de público majoritariamente em início de ciclo familiar, o encaixe destes produtos, principalmente em grandes centros urbanos, é bem mais considerável – se comparado às demais tipologias”, explica.