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Conjuntura: saldo de emprego na construção civil da Região de Campinas piora em novembro, com 564 de vagas fechadas

A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou o mês de Novembro de 2017 com saldo de 564 vagas eliminadas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Os números correspondem a 18 municípios que integram a base de dados do governo federal – Morungaba não consta do levantamento. Em cinco cidades os números fecharam no azul, nove 12 com mais demissões que admissões e apenas um ficou estagnado. (Veja quadro abaixo).
No acumulado do ano, de janeiro a Novembro do ano passado o saldo é de -755 vagas fechadas. Porém, o lado positivo do balanço divulgado pelo Caged é que este saldo sofreu uma forte retração no penúltimo mês do ano passado, quando comparado a outubro do mesmo ano, quando o estoque de vagas estava negativo em 1.747.
De acordo com a pesquisa do Caged, em Novembro foram admitidos 1.448 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 2.012, o que resultado no saldo de -564 vagas eliminadas. Sumaré foi o município com maior saldo positivo (46 novos empregos), seguido por Cosmópolis e Santa Bárbara D´Oeste, com seis vagas positivas cada. Na outra ponta do mapa de empregos do setor no mês de novembro aparecem Campinas, com 247 vagas eliminadas, Indaiatuba 91 e Americana (-65).
No acumulado do ano passado, de janeiro a novembro, os números indicam leve recuperação no número de contratações. Apesar do saldo ainda se manter negativo, o estoque de desemprego no setor da construção civil da RMC vem recuando a cada mês. Em Setembro estava negativo em 1.969 postos, caindo para 1.747 em outubro e recuando para – 564 em Novembro.
Para o presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os números de novembro foram uma surpresa não apenas para o setor, como para a economia nacional como um todo, já que “vínhamos de saldo positivo nos últimos dois meses, e esperamos que este vigor se mantivesse em novembro”, explica. “Dezembro não deve mudar muito, não devemos ter uma forte recuperação no que diz respeito a contratações, pois as construtoras pouco contratam no final de ano”, afirma Lima Filho. “Novas contratações devem começar neste início do ano, de acordo com o início das obras de novos empreendimentos, embora em nosso segmento há uma prazo muito grande entre lançamentos, que realmente á está ocorrendo, e o inicio de uma obra”.
Para o presidente da Habicamp, o lado positivo do balanço de novembro é a redução do número de vagas de desempregados, o chamado estoque dos trabalhadores que estão fora do mercado de trabalho. “Em três meses, recuperamos 992 postos de trabalho para as pessoas sem carteira assinada, com tendência que este número se recupere até o final do ano”, completa.

Números do Caged para a RMC em Novembro 2017

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