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Estudo aponta que Programa Minha Casa Minha Vida contribuiu para expansão das metrópoles

O programa Minha Casa Minha Vida contribuiu para a expansão das metrópoles, mas levando unidades habitacionais para locais distantes dos centros urbanos e carentes de serviços públicos. Essa foi a conclusão do estudo divulgado pelo Instituto Escolhas, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Foram analisadas as regiões metropolitanas de Campinas, Santos e de 17 capitais, além do Distrito Federal.

O foco do estudo foram os empreendimentos voltados para a faixa 1 do MCMV, destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1.600, a população mais pobre atendida pelo programa habitacional. Nessa faixa, o subsídio chega a 95% do valor da moradia. A partir de uma análise estatística por imagens de satélite, o estudo constatou que municípios com empreendimentos da faixa 1 do programa desenvolveram novos núcleos de moradias muito longes dos centros urbanos. Segundo o pesquisador do centro de políticas públicas da FGV, Frederico Ramos, é inegável que o programa do governo federal trouxe benefícios à população de baixa renda, mas ainda assim deixou a desejar em alguns aspectos.

A pesquisa apontou ainda que um dos principais problemas causados por essa expansão é o impacto na mobilidade urbana, pois incentiva que a população tenha um elevado tempo de deslocamento dentro da cidade, gerando congestionamento de tráfego e poluição do ar. (CBN Campinas)

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