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Gasto médio com material de construção cai à metade, mas setor volta a crescer

O mercado de material de construção no Brasil começa a respirar aliviado e prevê uma perspectiva de melhora nas vendas do setor, após o período mais difícil da recente crise econômica e política do País.

O consumidor gasta, em média, R$ 200 com material de construção, o que é metade dos R$ 400 que se gastava há dois anos. A boa notícia é que, aos poucos, o volume de vendas aumenta.

Entre janeiro e julho deste ano, o faturamento do setor aumentou 3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o levantamento feito pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).

A estratégia do governo de liberar os saques das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que injetou quase R$ 44 bilhões na economia e favoreceu o setor, de acordo com presidente da entidade, Cláudio Conz.

— Fomos beneficiados não apenas diretamente, com o consumidor investindo esse dinheiro em produtos do nosso setor, mas também indiretamente, já que muita gente utilizou o saldo inativo para pagar dívidas junto a credores, e agora estão aptas novamente a solicitar empréstimos e financiamentos, inclusive para reforma e construção.

O setor espera fechar o ano com vendas R$ 5,5 bilhões superiores ao resultado de 2016, quando o faturamento foi de R$ 110 bilhões. Os produtos que puxam as vendas atualmente são as tintas e as cerâmicas.

As lojas anteciparam as promoções para manter o mercado aquecido. Mais de 65% das vendas do ano são referentes ao segundo semestre. Por isso, os lojistas estão otimistas com os próximos meses. (Portal R7)

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