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Mercado imobiliário mantém crescimento e fortalece planejamento baseado em dados

Vendas e lançamentos seguem em alta, consolidando o setor como motor da economia

O mercado imobiliário brasileiro segue em trajetória de expansão, apoiado em práticas de gestão mais estruturadas e baseadas em dados. Segundo indicadores da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc/Fipe), as vendas de novos imóveis cresceram 11,8% em 2024, alcançando o maior nível desde 2014. Já os lançamentos também avançaram, reforçando a tendência de maior oferta e planejamento estratégico de projetos. Em 2025, análises do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) apontam continuidade do crescimento, ainda que em ritmo moderado e com maior seletividade regional.

Sob a ótica econômica, o setor segue relevante para o Produto Interno Bruto (PIB) e exerce forte efeito multiplicador sobre o emprego. Estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indicam que a cada R$ 1 milhão investido em obras são gerados, em média, 19 postos de trabalho diretos e indiretos. Essa relação explica a sensibilidade do setor a ciclos de crédito e investimentos, que impactam diretamente a renda e a atividade econômica do país.

Mesmo com oscilações trimestrais, levantamentos da CBIC confirmam crescimento anual do setor em 2025, com reflexos positivos sobre arrecadação e cadeias produtivas relacionadas. Além da relevância econômica, o setor também desempenha papel central no enfrentamento do déficit habitacional e na modernização das cidades.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que empreendimentos planejados, quando integrados a serviços e transporte, contribuem para revitalizar áreas centrais, dinamizar o comércio local e promover adensamento urbano qualificado. Esse efeito é ampliado quando há preocupação com acessibilidade, mobilidade e sustentabilidade.

Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) reforçam que projetos imobiliários mais bem desenhados, considerando renda, infraestrutura e diversidade de uso, resultam em ganhos sociais e econômicos.

Para Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Habicamp, os números confirmam o peso estratégico do setor: O mercado imobiliário mantém sua relevância na economia e, ao mesmo tempo, contribui para melhorar a qualidade de vida urbana, desde a geração de empregos até a transformação das cidades.”

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