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Plano Viário de Campinas mira gargalos em Barão e no Taquaral

O Plano Viário de Campinas, parte integrante do Plano Diretor da cidade, vai priorizar pontos historicamente problemáticos quanto ao fluxo de veículos e entraves para pedestres e ciclistas. Dois deles são os gargalos no bairro Taquaral e no distrito de Barão Geraldo, apontados pelo estudo feito pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e apresentado nesta quinta-feira (18), em um diagnóstico inédito da Secretaria de Transportes.
O primeiro gargalo é o cruzamento das avenidas Júlio Prestes com a Nossa Senhora de Fátima, no Taquaral – o chamado “Balão do Bela Vista”. O ponto é continuação, por meio da Avenida Júlio Prestes, da Avenida José de Souza Campos, mas conhecida como Norte-Sul, com alto tráfego de veículos e ônibus, além de servir como via de acesso a bairros, centros comerciais e de serviços e, também é um dos acessos de entrada e saída da cidade pelas rodovias D. Pedro e Campinas -Mogi.
O segundo ponto é o cruzamento da Avenida Santa Isabel com a Albino José Barbosa de Oliveira, em Barão Geraldo. O trecho é pequeno, e é gerador de tráfego, principalmente nas horas de pico.
Segundo o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, o diagnóstico foi feito através de fotografias em alta resolução tirada da cidade, que permite ver em detalhes todos os problemas viários das regiões.
“Se eu fizer uma comparação, esse diagnóstico nos permite ver a cidade como um ‘corpo humano’. É uma ‘tomografia’, do alto da cabeça até a ponto dos pés. Então sambemos onde estão os problemas, onde existe dificuldade de deslocamento de pedestre, onde o transporte público deveria ser melhor”, afirmou.
Ele, no entanto, evitou falar em medidas que devem ser tomadas para solucionar os gargalos. Segundo ele, isso será identificado pelo plano no decorrer do ano e ao longo das discussões para sua elaboração.
Barreiro disse ainda que outro ponto desafiador apontado pelo diagnóstico do Plano Viário são as calçadas da cidade. Segundo ele, o problema não é exclusivo de Campinas. “O diagnóstico mostrou que muitas calçadas estão inadequadas, ou em muitos bairros elas não existem”, afirmou.
O Plano Viário será instrumento de orientação do desenvolvimento da infraestrutura viária do município para o horizonte dos próximos 10 e 25 anos.
O Plano de Mobilidade Urbana e o Plano Viário estão sendo alinhados e compatibilizados com o Plano Diretor Estratégico (PDE) e com a Lei de Uso e Ocupação do Solo.
A proposta é que, até o final do ano, as soluções para os problemas apontados pelo diagnóstico virem projeto de lei. Cada proposta feita será embasada na ótica técnica, econômica e em uma simulação para ver analisar o que está sendo proposto. “Se fizermos uma modificação viária, poderemos ver como esse problema se comportará com a solução nos próximos 10 anos”, disse o secretário.
A próxima apresentação deste diagnóstico será aberta para representantes de entidades de classe e todos os interessados, no dia 24 de janeiro. Será partir das 9h, no Auditório da Ima, na Rua Padre João Garcia, 101, na Ponte Preta. (A Cidade On)

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