matbet giriş holiganbet jojobet matbet Custos da construção civil desaceleram em outubro, aponta IBGE - Habicamp
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Custos da construção civil desaceleram em outubro, aponta IBGE

SINAPI registra variação de 0,27% e acumula alta de 5,30% em 12 meses

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) apresentou variação de 0,27% em outubro, uma redução de 0,23 ponto percentual em relação a setembro, quando havia registrado 0,50%. Com isso, o acumulado em 12 meses caiu de 5,58% para 5,30%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro de 2024, o índice havia sido de 0,53%, o que reforça a tendência de desaceleração nos custos da construção.

O custo médio nacional da construção civil chegou a R$1.877,29 por metro quadrado, ante R$1.872,24 no mês anterior. Desse valor, R$1.071,42 correspondem aos materiais e R$805,87 à mão de obra. Os materiais tiveram alta de 0,31%, ligeiramente abaixo dos 0,38% de setembro, enquanto a mão de obra subiu 0,22%, desacelerando após o avanço de 0,65% no mês anterior. No acumulado do ano, os materiais subiram 3,52% e a mão de obra 6,65%.

Regionalmente, o Norte apresentou a maior variação, com 0,95%, influenciada pelos reajustes salariais no Pará, estado que registrou o maior aumento individual, de 1,84%. As demais regiões tiveram variações mais moderadas: Nordeste (0,27%), Sudeste (0,15%), Sul (0,20%) e Centro-Oeste (0,21%). Esses dados reforçam o impacto desigual das negociações trabalhistas e dos custos logísticos no país.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Para o mercado, a desaceleração do SINAPI representa uma trégua na pressão inflacionária do setor, especialmente após um período de elevação de custos. Analistas avaliam que a estabilidade dos preços de insumos e mão de obra pode contribuir para a retomada gradual da construção civil e para uma melhora nas margens operacionais das construtoras, em um cenário ainda de crédito restrito.

Segundo o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, o resultado mostra um movimento saudável para o setor. “A desaceleração dos custos da construção é positiva porque oferece previsibilidade às empresas e favorece novos investimentos, especialmente num momento de recuperação do mercado imobiliário”, afirmou.

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