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Absorção de escritório segue positiva

Com absorção líquida positiva de 24 mil metros quadrados (m²), o mercado de edifícios corporativos de alto padrão (classe AA+) pode terminar o ano com um desempenho acima do esperado, com cerca de 200 mil m² ao longo de 2017.

A perspectiva inicial da Cushman & Wakefield era que o mercado corporativo do município de São Paulo terminasse o ano com absorção líquida de 190 mil m². “A projeção para o ano está muito forte”, diz o gerente sênior de pesquisa e inteligência de mercado para América do Sul da Cushman & Wakefield, Gustavo Garcia.

De acordo com ele, além da melhora do cenário macroeconômico, o indicador também reflete as absorções esperadas em 2016 que acabaram ficando para este ano. “Estamos no final do ciclo favorável ao inquilino. No próximo ano devemos ter um período neutro e a partir de 2019 veremos um ciclo mais favorável ao proprietário”, coloca. A projeção considera os 131 mil m² de entrega até o final do ano.

Segundo a Cushman, a taxa de espaços vagos fechou em 23,5% em outubro, contra 24,3% no mês anterior. Na comparação anual, a queda foi de 4,6 pontos percentuais.

No mês, o preço médio pedido estava em R$ 98,4 por metro quadrado, um aumento de 0,4% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2016, houve um incremento nos preços de 2,8%. “De maneira geral o preço tem se mantido estável. O que tem aumentado é o valor de fato transacionado”, explica.

Como esperado para o fim de um ciclo voltado para o inquilino, os descontos oferecidos estão cada vez menores, passando de uma média de 17% em 2016 para 15% em 2017. “Em 2017 devemos ver um preço constante, em 2018 a alta deve acompanhar a inflação e em 2019 veremos um crescimento real”, diz. (DCI)

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