Ministério da Economia mantém previsão do PIB em 1,5% para 2022
Dados do Boletim Macro Fiscal da Secretaria de Política Econômica mostram aumento na inflação deste ano para 7,9%
O Governo Federal alterou a provisão da inflação deste ano para 7,9%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que em março era estimado em 6,55% para o ano, teve um aumento de 1,35%. Já a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu de 6,7% para 8,10%, e a do Índice Geral de Preços (IGP-DI), de 10,01% para 11,4%. Enquanto que a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,5%.
“A estimativa de crescimento do PIB brasileiro para 2022 foi mantida em 1,5%. De 2023 em diante, as estimativas permaneceram em 2,5%. Desde março, em linha com as projeções da SPE, pode-se notar uma revisão altista das expectativas de mercado para a atividade econômica”, diz o texto.
Para 2023, o governo federal manteve também a previsão do PIB e aumentou a da inflação. O PIB, segundo a estimativa, deverá fechar 2023 com alta de 2,5% (a mesma previsão do último boletim, divulgado em março). Já o IPCA deverá encerrar 2023 em 3,6% (a previsão de março era alta de 3,25%); o INPC, em 3,7% (3,5% era a estimativa em março); e o IGP-DI, em 4,57% (4,42%).
“A expectativa para a taxa de inflação [IPCA] aumentou de 6,55% para 7,90% em 2022 e de 3,25% para 3,60% em 2023. A partir de 2024, espera-se convergência da inflação [IPCA] para a meta de 3%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 elevou-se de 6,70% para 8,10%”, diz o texto do documento.
“Com o fim da pandemia, o cenário ficou mais claro e otimista. Apesar das turbulências que as eleições devem trazer para o mercado, o segundo semestre deve potencializar a economia em relação ao primeiro, solidificando este valor de PIB em 1,5%”, reforça o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.