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Conselho Monetário antecipa novo limite de financiamento pelo SFH

Prevista para entrar em vigor em janeiro, a elevação dos limites de
financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foi
antecipada para amanhã (30). A decisão é do Conselho Monetário Nacional
(CMN).

Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão
com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente, o
teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. No resto do país,
o limite de financiamento é R$ 800 mil.

Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH
cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas
livremente pelo mercado.

Segundo o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João
André Pereira, a antecipação do novo teto foi uma demanda dos próprios
bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptarem à
elevação do limite. “A mudança traz pouco impacto operacional para os
bancos, mas eles disseram que seria relevante para o mercado imobiliário
como um todo”, disse.

Teto permanente

Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de
imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de
R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de
Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado
para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que
vigorou até o fim do ano passado.

Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil,
para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. A
restauração do limite de R$ 1,5 milhão tinha sido anunciada no fim de julho,
para entrar em vigor em janeiro. Segundo o BC, o novo teto unificado será
permanente.(Agência Brasil)

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