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Emprego em Campinas segue no azul

O emprego em Campinas continuou no azul em março, embora perdendo fôlego em relação a fevereiro. O mês passado encerrou com a criação de 581 postos de trabalho formais, uma queda de 50,6% em relação às 1.178 vagas abertas em fevereiro. Mas na comparação interanual (sobre março do ano passado) houve um crescimento de 88,9%. O resultado de março foi também o melhor para o mês desde 2015. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Com isso, o primeiro trimestre do ano fechou com 2.125 novas vagas, um crescimento de 597% sobre o mesmo período do ano passado, quando se perderam 356 vagas. Os setores de comércio e de serviços de Campinas foram os principais responsáveis pelo fechamento de postos de trabalho em março. O primeiro perdeu 359 vagas e o segundo, 658. Já a indústria de transformação abriu 198 novos postos, a construção civil 59 e a agropecuária, outros 16.

Para o economista Luiz Henrique Bragança, pesquisador na área de emprego e renda da ONG Mais Trabalho, os resultados fracos de março (no País, o crescimento do emprego foi de 0,15%) se juntam a outros dados frustrantes da economia. “Embora tenhamos saído da recessão, a recuperação da economia vai acontecer de forma lenta e pouco vigorosa”, afirmou.

Já para Pedro Mello, da Mello Consultoria, especializada no setor de empregos, o fraco desempenho de março não deve assustar. “Já sabíamos que a retomada não ocorreria nos níveis desejados, mas o importante é que as vagas continuam sendo geradas”, disse.

O resultado do trimestre em Campinas, com 2.125 novas vagas, veio de 38.054 admissões e 35.962 demissões. De janeiro a março, a indústria de transformação gerou 527 novos postos, a construção civil 168 e os serviços 2.730, enquanto o comércio fechou 1.366 vagas. (Correio Popular)

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