construção civil

Indicadores da construção continuam no vermelho

O indicador de confiança nos dá algumas pistas importantes sobre a evolução recente da atividade da construção e suas perspectivas nos próximos meses. E em julho há boas e más notícias.

A boa notícia é o crescimento que o índice de confiança (ICST) registra em relação ao início do ano. Os dois componentes – Índice de Situação Atual (ISA) e Índice de Expectativas (IE) – tiveram melhora na comparação com dezembro. Isso significa uma percepção menos negativa sobre a atividade corrente e menos pessimismo em relação aos próximos meses. Assim, a boa notícia que a sondagem mostra é que a atividade melhorou nesses sete meses e que o empresário da construção tem uma percepção menos pessimista para os próximos meses, algo como: o pior já passou.

Na verdade, desde janeiro, o ICST vem alternando altos e baixos, embora o resultado ponta a ponta seja favorável. Esse é o lado ruim que a sondagem vem mostrando: a atividade setorial não consegue ganhar ritmo. O cenário deixou de piorar e a atividade mostra uma acomodação em patamar bastante baixo.

De fato, desde o início de 2016, houve uma significativa melhora nas expectativas, impulsionadas, especialmente por uma percepção mais favorável em relação à demanda dos próximos meses, que não se efetivou plenamente.

O Indicador de Atividade das Empresas da Construção Civil (INACC) continua a mostrar queda, embora em ritmo menos acentuado. Em maio, o INACC registrou queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, a queda chegou a 22,5% no mesmo período.

O número de demissões supera as contratações, de tal forma, que o total de empregados continua a declinar. No entanto, até maio, o total de demitidos pelas empresas, de acordo com a pesquisa SindusCon-SP/FGV representou menos de 30% dos demitidos entre janeiro e maio do ano passado.

Mas as sinalizações ainda não se inverteram. A sondagem de julho apontou que há mais empresas sinalizando demissão do que contratação, o que significa que o número de empregados manterá a tendência de queda nos próximos meses. (Sinduscon)

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