Imóveis

Investimento em projetos imobiliários promete retornos médios de 15% ao ano

A empresa de financiamento coletivo de projetos imobiliários Urbe.me abriu uma nova rodada de negociação que, segundo a empresa, têm um retorno médio de 15% ao ano, para aplicações com prazo de 24 a 36 meses. As captações ocorrem pelo chamado crowfunding imobiliário.

O cálculo é feito com base nas rodadas anteriores, que começaram em 2015, e tiveram em média 1% de retorno ao mês. Vale lembrar que nada garante que esta rentabilidade se repita no futuro. O percentual de retorno pode ser menor ou maior e vai depender do ritmo do setor de construção civil.

“Ainda não é possível determinar quanto será pago. Haverá tanto casos em que a rentabilidade superará as projeções iniciais quanto outros que serão afetados pela redução do ritmo de vendas das unidades”, diz, em nota, Eduarda Fabris, diretora-executiva da Urbe.me.

Segundo ela, caso os ganhos sejam menores que o esperado, existe a possibilidade de que incorporadoras negociem o prolongamento dos prazos de vencimento. “Isto só ocorre com anuência dos investidores que, em troca de uma rentabilidade maior, podem aceitar permanecer com os recursos aplicados por mais tempo.”

Com aportes a partir de R$ 1 mil, o investidor pessoa física pode emprestar dinheiro para uma incorporadora ou construtora que tenha um projeto para tirar do papel. Na Urbe.me, a maioria dos projetos são residenciais.

O cliente pode escolher o projeto por meio de uma plataforma, para saber em que tipo de empreendimento está investindo. Assim, a remuneração é feita a partir de uma participação no Valor Geral de Vendas dos empreendimentos escolhidos.

Entretanto, esse tipo de cota de investimento não tem mercado secundário e só é recomendado para quem realmente deseja um objetivo de longo prazo, porque são aplicações de baixíssima liquidez. Uma vez que o dinheiro entra, ele poderá demorar bastante para ser sacado.

“Algumas incorporadoras poderão captar menos que esperavam, mas isso não compromete as operações. Priorizaremos operações com vencimento mais longo, que terão mais tempo para se recuperar”, defende Eduarda.

Outro risco do crowdfunding imobiliário é o de crédito, em que você pode não receber em casos extremos, se uma incorporadora falir, por exemplo. Nessas situações, explica a Urbe.me, o investimento se transforma num título de crédito a receber que pode ser cobrado como uma dívida.

A empresa de crowfuding afirma que, para evitar ao máximo esse risco, faz uma seleção das incorporadoras e uma série de exigências, como um histórico de pelo menos duas de obras já entregues e com porte similar ao do projeto de captação. (Valor Econômico)

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