Mais de 90% dos empresários e executivos do setor imobiliário vão investir em 2018
Empreendedores imobiliários vislumbram bons ventos para o mercado em 2018. De acordo com uma pesquisa que ouviu mais de 160 empresários e executivos do setor de todo país, 91% disseram que pretendem realizar investimentos ou novos empreendimentos no próximo ano. Na esteira desse otimismo, 60% dos entrevistados acreditam que haverá retomada do crescimento. Esses números foram apresentados na 7ª edição do COMPLAN – Seminário sobre Comunidades Planejadas, Loteamentos e Desenvolvimento Urbano, que aconteceu entre os dias 16 e 17 de novembro, em Uberlândia (MG). O evento reuniu os principais players que atuam no desenvolvimento das cidades como arquitetos, urbanistas, representantes de incorporadoras, loteadoras e construtoras, além de agentes públicos, instituições financeiras entre outros profissionais do setor.
A pesquisa foi realizada com os associados da ADIT Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, organizadora do COMPLAN, entre os meses de outubro e novembro deste ano. Dos 60% dos profissionais ouvidos que acreditam na retomada do mercado, 29% deles afirmaram que o crescimento vai ser elevado em 2018. Trata-se de um índice de projeção considerável uma vez que de todos os pesquisados apenas 2% disseram que o mercado imobiliário hoje se encontra em crescimento acelerado. A pesquisa foi realizada pela Prospecta Inteligência Imobiliária.
Já com relação aos investimentos projetados para o ano que vem, a pesquisa identificou que dos 91% que responderam positivamente, 47% deles farão no segmento “residencial vertical”; 34% em “loteamento residencial” e 31% em “condomínios logísticos industriais”. Chama a atenção na pesquisa o percentual dos investimentos a ser realizado em comunidade planejada, que é de 19%, e em startups e novas tecnologias, 17%.
O presidente da ADIT Brasil, Felipe Cavalcante, afirma que bairros e comunidades planejadas são mini cidades ou até cidades onde existe diversidade em relação à faixa-etária, condições socioeconômicas, entre outras. “As comunidades estão suprindo a carência de planejamento urbano, segurança, mobilidade, paisagismo e infraestrutura que o Poder Público, infelizmente, não consegue oferecer para a população. Surge daí este modelo de negócio que permite a geração de lugares muito agradáveis de viver”. (maxpress)