Habitação

Onze casas são demolidas no Jardim Itaguaçú 2

A Coordenadoria Especial de Habitação Popular (Cehap), ligada à Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) de Campinas, demoliu na semana passada 11casas em alvenaria que estavam sendo construídas em uma área verde, de propriedade da Prefeitura, no Jardim Itaguaçú 2, região do Campo Belo. O responsável pelas vendas dos terrenos, Rafael da Silva Costa Barbosa, garante que a comercialização é legal e prometeu mover uma ação contra a Cohab.

No momento em que chegaram as máquinas houve confusão e cerca de 50 moradores tentaram impedir que os funcionários derrubassem as casas. Um pedreiro de 50 anos, dono de uma obra, passou mal e foi socorrido pelo próprio grupo. Ao menos 60 guardas municipais estavam no local e foi necessária a negociação do inspetor da GM, Valdir Tuckmantel.

De acordo com a Cehap, desde a semana passada, técnicos já trabalhavam na identificação e notificação de diversas pessoas que estavam construindo e avisaram novamente os ocupantes de que eles não poderiam construir e nem permanecer no local. A ação de demolições de casas em áreas verdes começou em junho. Na época, a Coordenadoria denominou a “operação de controle de adensamento”, que visa coibir construções irregulares em área verde, fato que seria constante nas cinco regiões da cidade. Na época, a ação começou nos jardins Satélite Íris I e II, além dos núcleos Projeto Uruguai e São Judas Tadeu, no distrito do Campo Grande.

Em setembro passado, uma ação semelhante já havia acontecido no Jardim Itaguaçú 2, numa área de aproximadamente 30 mil metros quadrados. Na época, segundo a Coordenadoria, foi constatado que uma imobiliária promovia o parcelamento irregular e comercializava o solo público. Os proprietários da imobiliária chegaram a ser levados para a 2ª Delegacia Seccional, onde prestaram depoimentos e foram liberados.

“Eu tenho documentos que provam que este loteamento existe desde 1953. Essa área não é ilegal. Tenho um processo na Prefeitura e vou entrar na Justiça para que as famílias sejam indenizadas”, falou Barbosa. (Da Agência Anhanguera)

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