Projeto em Campinas poderá incluir pessoas de baixa renda no mercado imobiliário
Com a experiência que obtiveram na cidade de São Paulo em trabalhos de
revitalização de cortiços, o arquiteto Daniel Kalil e o administrador
Ricardo Thomaz realizaram a recuperação de um antigo prédio no centro de
Campinas, localizado no Largo do Rosário e vizinho de pontos
tradicionais da cidade, como o Giovanetti e o Eden Bar. O Edifício José Nogueira, que
esteve vazio por vários anos e chegou a ser invadido, agora conta com 40
unidades reformadas para fins de aluguel popular.
“Esse projeto atual é totalmente organizado pela iniciativa privada em
realização junto a um grupo de investidores”, conta Ricardo Thomaz,
Diretor Administrativo-Financeiro da Thomaz Administradora e um dos criadores do
projeto de revitalização de cortiços em São Paulo. O arquiteto Daniel
Kalil, parceiro de Thomaz no empreendimento, ressalta o caráter social do
projeto. “O prédio estava muito avariado após anos de abandono e invasão do
imóvel. Executamos toda a reforma e agora poderemos alugar 40 unidades
totalmente reformadas em um edifício com ótima localização no centro de Campinas”,
explica.
Os empreendedores se aliaram à plataforma de aluguel popular Alpop para
locar as unidades do edifício. Lilian Veltman, diretora executiva da
startup, elogia o empreendimento e lembra da importância em se popular
as regiões centrais das cidades. “Atualmente há uma ampla discussão sobre
quais as políticas para fazer com que a população que precisa seja trazida
para áreas onde já exista infraestrutura instalada. O objetivo é criar
cidades onde as pessoas tenham efetivamente as mesmas oportunidades”, afirma a
diretora da plataforma de locação que utiliza uma análise de crédito
própria e diferenciada para os locatários, que não considera Serasa ou SPC, e o
perfil de renda é traçado a partir do histórico de despesas do CPF. “Com
essa análise e sem exigir aluguéis adiantados, fiança ou seguro,
promovemos um impacto social direto no atendimento habitacional para famílias de
baixa renda”, completa Lilian. (Assessoria de Imprensa)