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Setor de casa e decoração está em alta

Campinas movimentou cerca de R$ 585 milhões em consumo de artigos para casa e decoração em 2018. O valor representa crescimento de aproximadamente 18% ante os R$ 476 milhões registrados em 2017. Em âmbito nacional, a participação da maior cidade da Região Metropolitana de Campinas (RMC) corresponde a 0,93% dos R$ 62,9 bilhões mobilizados pelo setor no ano passado. No ranking, formado pelas 150 cidades que se destacam no segmento no País, o Município saltou da 12ª para a 10ª posição, ficando no Estado de São Paulo atrás somente da Capital, 1ª colocada no geral.

Os dados são do mapeamento produzido pelo segundo ano consecutivo pela
Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades
Domésticas, Festas e Flores (ABCasa) e pelo instituto Iemi Inteligência de
Mercado.

Dos R$ 585 milhões movimentados em Campinas no segmento, destacaram-se as classes sociais B1 e A, respectivamente com 1,72% (R$ 10 milhões) e 1,38% (R$ 8 milhões) de participação.

Outras quatro cidades da RMC aparecem na lista. Americana ocupa a 82ª
colocação tendo mobilizado quase R$ 107 milhões. Logo atrás vem Indaiatuba, na 89ª posição com consumo geral de pouco mais de R$ 100,6 milhões. Separadas por 26 posições, por critérios não especificados, Sumaré (104ª) e Paulínia (130ª) movimentaram cada uma R$ 88 milhões. Número 138 na classificação, Valinhos assinalou consumo geral de R$ 69 milhões. Por fim, tendo mobilizado R$ 62,9 milhões cada, Santa Bárbara d’Oeste e Hortolândia ocupam a 142ª e 146ª colocação, respectivamente.

Uma grande novidade da pesquisa foi a incorporação do setor têxtil (cama,
mesa e banho). Consequentemente, foram registrados ganhos em praticamente todos os indicadores analisados, a começar pela produção: o novo setor acrescentou R$ 11,4 bilhões ao valor representado pelas áreas abrangidas pela ABCasa. Além disso, as vendas no varejo tiveram um ganho de R$ 18,4 bilhões, totalizando R$ 81,3 bilhões.

Em 2018, a produção de artigos para casa e decoração apresentou um
crescimento de 8%, passando de aproximadamente R$ 24 bilhões para R$ 25,7 bilhões. O resultado foi possível graças às 20 mil unidades produtoras
existentes no Brasil. Por conta da crise econômica, menciona a análise,
houve uma redução de 2,9% no número de unidades produtoras. De acordo com o levantamento, entretanto, existe uma indicação de que o setor vem melhorando seus níveis de produtividade e eficiência, seja pela adoção de melhorias no processo produtivo, novas tecnologias e até mesmo um aumento no valor agregado dos produtos relacionados à casa e decoração.

Escoamento

Em relação à cadeia de escoamento desses produtos até o consumidor final,
foi registrada uma queda de 1,4% no número de atacadistas do setor. Com a
inclusão de cama, mesa e banho, o crescimento fica em 0,4% apontando para pouco mais de 6,9 mil empresas. Quanto ao número de pontos de venda do varejo total, o setor apresentou uma contração de 2,3. Com os novos segmentos, os números crescem 7% atingindo a marca de 176,5 mil pontos comerciais.

No geral, a mão de obra empregada no varejo manteve-se no patamar dos 2,2 milhões de trabalhadores. O varejo não especializado teve um acréscimo de 100 mil postos de trabalho, apresentando um crescimento de 6,7% entre 2017 e 2018, totalizando 655,1 mil colaboradores.

Em relação ao comércio exterior, o setor teve um crescimento de 20% das
importações, passando de US$ 1 bilhão em 2017 para US$ 1,2 bilhão em 2018. Em relação às exportações, também houve crescimento de 8,1%, passando de US$ 872 milhões para US$ 943 milhões. Com a entrada do setor de casa, mesa e banho, foi contabilizado alta de US$ 200 milhões em importações e US$ 47,1 milhões em exportações.

ÚNICA DO INTERIOR NO TOP 10

Dentre as dez melhores colocadas, Campinas é a única que não é capital. A
liderança permanece com São Paulo. Atrás aparecem, respectivamente, Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Porto Alegre (RS),
Curitiba (PR), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE). No Estado, estão
bem posicionadas também as cidades de Guarulhos (15ª), São Bernardo do Campo (16ª), Santo André (20ª) e Ribeirão Preto (21ª).

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