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Condomínio horizontal volta a ser preferência pós-pandemia

Welton Nahas Curi

O confinamento pela pandemia da Covid-19 fez muita gente repensar nas opções de lares durante o confinamento, já que aproveitar o tempo fechado em um apartamento pequeno com filhos pequenos não é uma tarefa fácil. Segundo o Presidente Interino da Habicamp, Arq. Welton Nahas Curi, a procura por casas têm aumentado durante o isolamento. “Nesse tempo todo dentro de casa, as pessoas começam a ter um olhar mais apurado para os pontos de conflito. Tem surgido muita reforma, ampliação, muitas pessoas querendo comprar um apartamento maior ou mudar para uma casa. Está havendo um fluxo muito grande de pessoas querendo sair dos seus aconchegos, e isso é positivo porque agita o mercado”, explica.

Mercado

Segundo Curi, a cidade de Campinas, por exemplo, deve ter bastante lançamentos nos próximos meses. “Muitos deles direcionados a visão pós-pandemia, com home office, implementação de infraestrutura mais adequada à necessidade do público e das normas, uma vez que é da natureza humana, a  busca da inovação e transformação”, diz.

Ele ainda explica que, caso a Prefeitura postergue a implantação da taxa da outorga onerosa por mais dois anos, que é muito provável que aconteça, haverá um aquecimento na construção civil. “Sem dúvida nenhuma, esse é um momento crucial para investir em imóveis”, conta Nahas.

Tendência

Para o arquiteto Welton, as mudanças e as preferências por casa ou apartamento são sazonais e ocorrem de acordo com as tendencias. “Houve um tempo que as pessoas buscavam apartamento pela comodidade de ter tudo perto. Depois, passaram a ir para os condomínios horizontais, distantes de tudo pelo sossego, comodidade, contemplação, pelo espaço de lazer e pela independência”, explica. Em 2015, segundo Welton, muitos começam a voltar para os condomínios verticais por questões de mobilidade e agilização do tempo, e agora, após a pandemia, novamente começa uma migração para os condomínios horizontais, apartamentos maiores, cidades do interior e para o campo. “Ou seja, esses ciclos de deslocamentos e transformações são bons para a nossa vida, já que ela é um processo de mudanças e crescimento, a nossa família é um processo evolutivo: os filhos nascem exige mais espaços, depois crescem e vão embora e com isso precisam de menos espaços”, finaliza.

No Brasil o índice de troca é de 1,3 por família, mas nos países desenvolvidos chega a 7 vezes. “É TEMPO DE RENOVAR”

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