Com avanço da realidade virtual, mercado imobiliário do metaverso ganha destaque
Imóveis, terrenos, imobiliárias e até indústria musical já apostam no novo segmento
foto: reprodução Sandbox – Mais uma vez os avanços tecnológicos “invadem” as outras áreas, chegando, inclusive, na construção civil. Nova tendência no mercado, as criptomoedas e os NFTs (tokens não fungíveis), se tornaram ativos valiosos no mercado com o avanço da realidade virtual e do metaverso. Adquirir obras de arte, roupas, acessórios ou personagens já é comum, mas a novidade agora é o investimento nos terrenos e imóveis virtuais.
Para se ter noção do tamanho do fenômeno, mais de US$ 86 milhões foram movimentados entre 22 e 28 de novembro do ano passado com a compra de terrenos no jogo The SandBox. Segundo a NonFungible.com, plataforma de métricas do setor, mais de US$ 300 milhões foram movimentados em vendas de NFTs na primeira semana de dezembro.
“Penso sempre que as inovações e tecnologias chegam para agregar, com o metaverso não deve ser diferente. Temos que ser cautelosos no início e estudar este novo mercado. Contudo, as oportunidades parecem ser ótimas, além de aparentar serem uma tendência forte”, declara o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.
Novidade no mercado
Robinson Silva, sócio da GRI Club, declarou que o futuro ainda é incerto sobre o tema e não há como prever exatamente até onde isso chegará, mas que possibilidades podem seguir. Em uma relação com o mercado físico, empresas e pessoas físicas já terão três oportunidades óbvias: especulação imobiliária, locação da terra para uma pessoa ou empresa que não adquiriu o lote e compra do terreno para abertura de um negócio.
Expansão para outras áreas
A produtora Warner Music comunicou no dia 27 de janeiro que pretende entregar experiências com artistas consagrados da indústria, como Dua Lipa, Bruno Mars e Cardi B. Além disso, na mesma época, o jogo TheSandBox lançou terrenos próximos ao espaço da Warner para funcionar como “camarotes”.
Imobiliárias Virtuais
O que começa a surgir também é inserção do mundo corporativo no metaverso. Empresas criam escritórios e espaços para as reuniões. A Microsoft, por exemplo, já pretende usar a base do Teams para a criação da plataforma no metaverso dentro desse cenário que só tende a crescer.