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BTG Pactual, junto com a empresa Enforce, de Campinas, lança criptoativo lastreado em imóveis

O BTG Pactual, junto com seu braço de recuperação de crédito Enforce, de Campinas, lançaram ontem o ReitBZ (RBZ), um token securitizado baseado na tecnologia que vai representar virtualmente um investimento em propriedade do mercado imobiliário brasileiro.

Conforme o banco, o token vai permitir a investidores de qualquer parte do mundo, com exceção de residentes no Brasil e nos Estados Unidos, investir em propriedades brasileiras “por meio de uma estrutura de baixo custo e com eficiência tributária”.

O BTG planeja captar mais de US$ 15 milhões por meio do ReitBX. O banco também pretende estabelecer um mercado secundário pós a oferta primária para prover liquidez nas negociações com os tokens.

“A tecnologia associada com a oferta vai nos permitir ser pioneiros em oferecer acesso a classes de ativos que, historicamente, são difíceis de acessa pelos investidores de varejo globais”, disse Roberto Salloutti, CEO do BTG Pactual, em nota.

O portfólio da ReitBZ será composto por propriedades urbanas no Rio e em São Paulo. Segundo o BTG, por meio dos tokens securitizados, estrangeiros poderão investir no mercado imobiliário brasileiro e, baseado no desempenho de portfólio, “receber dividendos periodicamente”.

Para André Portilho, sócio responsável pelo projeto no BTG, “Estamos nos estágios iniciais de uma recuperação de preços (no mercado imobiliário brasileiro) e nossa tese de investimento tem suuporte no cenário econômico e regulatório positivo para o Brasil”.

O BTG Pactual está colaborando com a Gemini Trust Company para utilizar o Gemini Dollar, uma criptomoeda regularizada e lastreada em dólar, para receber os investimentos e distribuir os dividendos.

O Gemini Dollar é uma “stablecoin”, ou seja, uma versão tokenizada do dólar, que usa o padrão Thereun blockchain. Devido a suas características, não sofre os efeitos da volatilidade atrelada às criptomoedas, como o bitcoin.

“A tokenização” de ativos reais é um grande passo na evolução da criptoeconomia”, disse Tyler Winklevoss, CEO da Gemini. (Valor Econômico)

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