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Campinas tem 2º metro quadrado mais caro do estado de SP, diz Secovi

foto Carlos Bassan/PMC – Campinas tem o 2º metro quadrado mais caro do estado de São Paulo, segundo dados divulgados ao G1 pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). De acordo com o balanço, o valor médio chega a R$ 7,2 mil e só perde para a capital paulista, com R$ 8,9 mil por m². As regiões de Jundiaí (SP) e Baixada Santista completam a lista em terceiro e quarto lugares, com R$ 5,4 mil. O número é valido até junho de 2017, data da última atualização da entidade.

O balanço do Secovi é por região e, para definir o metro quadrado da Região de Campinas como o segundo mais caro do estado, a entidade levou em conta, ainda, o preço médio de outras 41 cidades da área de atuação. O estudo inclui imóveis residenciais, comerciais e industriais, além dos hotéis.

Em agosto de 2014, um índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou Campinas com o terceiro metro quadrado mais caro do estado. Com preço de R$ 4,9 mil, a área no município só não era mais cara que na capital e em Osasco (SP), cujos valores eram de R$ 8,1 mil e R$ 5 mil, respectivamente.

O diretor regional do Secovi em Campinas, Marcelo Coluccini, afirmou que uma das razões para o metro quadrado ser tão caro, mais elevado inclusive que municípios à beira da praia, é o potencial industrial, cultural e de educação da cidade. Além disso, a pouca oferta de terrenos colabora para o aumento do valor.

O consultor imobiliário Marcelo Prata afirmou que, diferente de municípios como o Rio de Janeiro, onde a maioria das ofertas de imóveis está concentrada em regiões específicas, em Campinas as opções são mais amplas, o que também proporciona a alta do metro quadrado.

“Existem muitas regiões que são opções de moradias e muitas dessas regiões têm muitas indústrias e comércio, o que aumenta o preço”, disse.

Preço por dormitório

O Secovi ainda informou os valores médios por metro quadrado apenas dos imóveis residenciais em Campinas.

De acordo com a entidade, os índices foram: R$ 6,5 mil (1 dormitório), R$ 4 mil (1 dormitório econômico), R$ 7,1 mil (2 quartos), R$ 4 mil (2 quartos econômicos), R$ 7 mil (3 dormitórios) e R$ 8,4 mil (4 dormitórios).


Imóveis em estoque

Ainda segundo o estudo do órgão, o número de imóveis em estoque – que foram lançados, mas ainda continuam à venda – registrou queda de 36% no período de um ano em Campinas. A oferta final de novas habitações, entre casas e apartamentos, fechou junho de 2017 com 1,6 mil unidades para vender, enquanto no mesmo mês do ano passado o índice era de 2,5 mil. (G1 Campinas)

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