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Comercialização de materiais de construção volta a recuar em agosto, aponta Abramat

A taxa de emprego no setor também diminuiu em agosto sobre o mês anterior, com desempenho negativo de 0,2%. Na comparação com o mesmo período de 2016, a variação foi de -5,3%. O acumulado no ano também obteve variação negativa de 6,2%. Já em relação aos últimos 12 meses queda foi relativamente maior, com -6,7%.

“A queda de vendas de materiais de base é um pouco maior do que a dos materiais de acabamento refletindo a redução das obras de infraestrutura e novas edificações. Muito por conta do desemprego, que faz com que as famílias posterguem decisões que envolvem compromissos financeiros de longa duração”, disse o presidente da Abramat, Walter Cover. “A crise política ainda está presente, a queda da inflação, fruto principalmente da redução da demanda, permite uma melhoria da renda real das famílias e ajuda o consumo inclusive de materiais de construção”, acrescentou.

Apesar dos resultados ruins, o faturamento total das vendas dos materiais de construção cresceu 6,2% ante julho de 2017. De acordo com a Abramat, a trajetória recente desse indicador é de recuperação e as projeções indicam continuidade dessa tendência.

No ano, a associação prevê uma redução do mercado entre 5% e 6%. (Construção e Mercado)

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