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Custo da construção civil em SP sobe 0,23% em janeiro

Aumento nos preços dos materiais e mão de obra mantém pressão sobre setor

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil em São Paulo registrou alta de 0,23% em janeiro de 2025, segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, a variação foi de 4,41%. Os materiais de construção tiveram aumento de 0,47% no mês, chegando a um avanço de 4,92% no período anual. Já a mão de obra cresceu 0,07% em janeiro e acumulou alta de 4,11% no mesmo intervalo.

O valor médio do CUB paulista padrão atingiu R$2.044,29 por metro quadrado. Para as obras que contam com desoneração da folha de pagamentos, o índice subiu 0,25% em janeiro, totalizando R$1.907,78 por metro quadrado. Enquanto isso, os custos administrativos permaneceram estáveis no mês, mas acumularam um aumento de 3,11% nos últimos 12 meses.

Entre os principais insumos que registraram aumentos acima do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que variou 0,27% em janeiro, destacam-se o tubo de ferro galvanizado (1,97%), a porta lisa para pintura (1,63%), o fio de cobre antichama (1,39%), a placa cerâmica (1,25%) e a bancada de mármore (1,10%).

No acumulado de um ano, os materiais que mais pressionaram os custos foram o fio de cobre antichama (14,07%), o bloco de concreto (12,68%), a emulsão asfaltica com elastomero (10,15%), a fechadura cromada (8,87%), a brita 2 (8,50%), o concreto tipo 25 megapascal (8,05%) e o vidro liso transparente (6,88%). Esse cenário evidencia a contínua elevação dos preços dos insumos fundamentais para o setor.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, alertou para os desafios do setor diante do aumento nos custos. “A alta nos preços dos materiais impacta diretamente os investimentos e pode dificultar novos projetos no setor imobiliário e de infraestrutura. É essencial monitorar esse cenário para garantir previsibilidade e equilíbrio ao mercado da construção civil”, afirmou.

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