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Fiat Chrysler investe R$ 15 mi em centro de distribuição de peças em Hortolândia

A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) investiu por meio da Mopar, braço de peças, acessórios e pós-vendas do grupo, R$ 15 milhões em um novo centro de distribuição em Hortolândia (SP). O objetivo é reduzir em 34% o tempo de entrega aos concessionários.

“Queremos ter uma operação mais eficiente em termos de custo e entregar mais rapidamente as peças para os clientes”, afirmou ontem o diretor da Mopar para a América Latina, Francesco Abbruzzessi, durante inauguração oficial da unidade.

A nova operação em Hortolândia movimenta dois milhões de peças por mês e atende cerca de 400 das 700 concessionárias Fiat, Jeep e Chrysler no País. “Até o final do ano, devemos atingir a meta de entregar 80% dos pedidos em até 24 horas nos oito Estados que atendemos”, destaca o executivo.

Segundo ele, o tempo de entrega das peças caiu de uma média de 4,3 dias para 2 dias. “Estamos entre as melhores práticas do mercado”, garante Abbruzzessi, acrescentando que atualmente “o portfólio da Mopar é o mais completo do mercado brasileiro”. A unidade de Hortolândia inclui peças e acessórios para carros que são produzidos e comercializados no País, bem como os que já foram fabricados, mas ainda estão em circulação.

Anteriormente, o grupo distribuía peças por meio do centro de distribuição em Betim (MG) e de uma operação em Louveira (SP). Mas a partir de agora toda a logística será feita tanto pelo CD mineiro quanto de Hortolândia.

“A distribuição de peças será feita em volumes praticamente iguais entre as duas operações”, informa Abbruzzessi. A escolha da cidade de Hortolândia, segundo a Mopar, é a sua localização estratégica, próxima a aeroportos e rodovias importantes do País, já que a logística é feita pelos modais rodoviário e aéreo.

Com a inauguração do centro de distribuição, serão gerados 300 empregos diretos e indiretos. A gestão logística terá parceria com a DHL, uma das líderes globais do segmento.

Cerca de 340 fornecedores atendem à Mopar em Hortolândia, incluindo empresas de peças do próprio grupo FCA, como a Magneti Marelli. Segundo Abbruzzessi, quase todos os fabricantes são locais. “O grupo FCA é o que mais tem índice de conteúdo local no Brasil”, comenta ele.

De acordo com a companhia, a Mopar evoluiu de fabricante de autopeças para abranger assistência técnica e atendimento ao cliente. Antes pertencente à Chrysler, agora a empresa atende proprietários de veículos de todas as marcas do grupo FCA no mundo.

Conforme o executivo, a marca Mopar consegue agregar valor à peça no momento da venda no concessionário. “Quando o cliente quer uma peça genuína, ele pode confiar na Mopar”, assegura.

Alternativa

Há cerca de dois meses, a Mopar lançou a linha Classic Line, que oferece produtos com um custo reduzido para clientes da marca Fiat, voltados principalmente para aqueles que não estão mais em período de garantia do veículo.

De acordo com a companhia, cerca de 80% do parque circulante de modelos Fiat já tem mais de três anos de uso, o que representa aproximadamente 7 milhões de veículos.

“Principalmente neste momento de crise, o concessionário terá uma alternativa de maior custo-benefício para oferecer ao cliente”, diz.

Ele acrescenta que, em momentos de retração econômica, o cliente tende a ser mais conservador no momento da escolha das peças de reposição. “Os produtos da Classic Line não têm distinção de qualidade frete peças genuínas.”

No entanto, o diretor da Mopar se mostra otimista. “O negócio de pós-venda é mais estável justamente porque se trata da frota circulante, que no Brasil é muito grande.”

Abbruzzessi ressalta ainda que até o final do ano que vem o centro de distribuição de Betim também deverá concluir um novo investimento para modernização. “A ideia é que a Mopar acompanhe o crescimento do grupo e aprimore suas operações.” (DCI)

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