Indaiatuba e Jaguariúna lideram ranqueamento de saneamento público na RMC
Indaiatuba e Jaguariúna são as únicas cidades da Região Metropolitana de
Campinas (RMC) em que a população está altamente satisfeita com a
Administração municipal em 2018. Os dados são de dois levantamentos dos
Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos (Indsat). As cinco primeiras
posições do ranking são preenchidas também, respectivamente, por Americana,
Santa Bárbara d’Oeste e Hortolândia.
O último estudo realizado no 2º trimestre aponta Campinas, maior cidade da
região, na 12ª colocação entre as 20 cidades da RMC. Este serviço público,
em particular, começou a ser estudado pelo Indsat no 4º trimestre de 2016. A
margem de erro das pesquisas realizadas pelo instituto é de 4,8%, sob um
intervalo de confiança de 95%.
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Líder do ranking, Nilson Gaspar (MDB), prefeito de Indaiatuba, diz que a
avaliação o motiva a trabalhar ainda mais e buscar sempre o melhor para a
cidade que governa, garantindo a qualidade de vida dos munícipes. Ele aponta
ainda que o Munícipio se desenvolveu muito nos últimos 20 anos. Apesar da
crise, Gaspar frisa que existem mais de 20 obras em andamento em todas as
áreas, entre elas a ampliação do Hospital Augusto de Oliveira Camargo
(HAOC).
Na 2ª posição, Gustavo Reis (MDB) comenta que o bom resultado obtido por
Jaguariúna é fruto da seriedade e eficiência das políticas públicas
implementadas em diferentes áreas desde 2017. Segundo ele, isso é realizado
em sintonia com objetivos de desenvolvimento sustentável das Organizações
das Nações Unidas (ONU).
A 3ª colocação foi recebida com alegria pelo prefeito Omar Najar (PMDB), de
Americana. “Em comparação com os resultados do ano passado, tivemos melhoras
significativas em praticamente todos os setores”, ressaltou, informando que
“muito ainda será feito”.
Segundo o estudo, de 400 pessoas entrevistadas, 1% classificou a gestão de
Campinas, ou seja, o governo do prefeito Jonas Donizette (PSB), como ótima.
A maior parte da população, 31% (124), avaliou como péssima, enquanto 28%
(112), como regular. Outros 27% (108) entendem como ruim. Já 13% (52)
apontaram que o gerenciamento da cidade é bom.
Os números colocaram o Munícipio na 12ª posição do ranking referente ao 2º
trimestre.
Contudo, a cidade mostrou evolução, uma vez que ocupava a 13ª colocação no
1º trimestre. Se comparado ao primeiro semestre de 2017, Campinas apresentou
exatamente as mesmas posições.
Em nota, Jonas destacou que Campinas está entre as dez melhores cidades do
Brasil em várias pesquisas, seja em planejamento urbano, inovação,
inteligência, qualidade de vida, atração de investimentos e também
administração pública.
“Comparando com cidades do mesmo porte, estamos sempre entre as primeiras”,
frisa o prefeito.
De acordo com o Indsat, se comparado as dez maiores cidades do Estado de São
Paulo, o Munícipio é a 7ª melhor na gestão. Neste âmbito, as três primeiras
posições são ocupadas, respectivamente, por São Bernardo do Campo, São José
dos Campos e Santo André.
Jonas explica que existe um “desafio diário de modernizar a administração,
torná-la mais acessível aos cidadãos, estimular o empreendedorismo, atrair
investimentos e prestar melhores serviços à população, especialmente na
saúde, na educação e no transporte”.
O prefeito mencionou ainda uma série de ações e realizações do seu governo.
Na Educação, por exemplo, ele lembrou que foram entregues 13 novas creches
que, aliadas a outras reformas, geraram 7,4 mil novas vagas para crianças
com até 3 anos e 6 meses de idade.
“Mesmo com todas as dificuldades decorrentes da grave crise econômica no
País, aumentamos o orçamento da Saúde e da Educação em 2018”, enfatizou,
completando que para o segundo setor citado será destinado mais de R$ 1
bilhão. (Correio Popular)