Indicador da FGV mostra o impacto do Auxílio Emergencial na taxa de desemprego
Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra como o Auxílio emergencial evitou uma maior taxa de desemprego durante o início da pandemia, em que a população ocupada somava 83,4 milhões de pessoas (maio). Esse número remete a uma queda de 10,7% em relação ao mesmo período de 2019, em que o índice de brasileiros empregados era de 93,5 milhões.
De acordo com o Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, ao receber o Auxílio Emergencial ou o seguro-desemprego, muitos brasileiros deixaram de procurar emprego, o que interferiu na taxa de desocupação do ano de 2020. “Agora, com o fim do Auxílio, o brasileiro sente maior necessidade de compor a renda e, por isso, começa a procurar por emprego, o que deve aumentar a taxa de pessoas desocupadas neste primeiro mês de 2021 em diante”, explica.