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Índice que reajusta aluguel desacelera para 0,76% em janeiro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a alta para 0,76% em janeiro ante 0,89% em dezembro do ano passado, divulgou na manhã desta terça-feira (30/01), a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com isso, o indicador da FGV reduziu a queda em 12 meses de 0,52% em dezembro para deflação de 0,41% no acumulado até janeiro.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) saiu de 1,24% para 0,91%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu de 0,30% para 0,56%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,14% para 0,28%.

Os preços no varejo atuaram no sentido de elevação no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro ante dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu de 0,30% para 0,56%, com a influência principal, assim como no mês anterior, do grupo Alimentação, que teve forte alta no período, de 0,13% para 1,11%. Dentro do segmento, o item hortaliças e legumes foi o que mais contribuiu para avanço, ao ter alta de -3,56% para 13,56%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), também foi registrado acréscimo nas taxas de variação de outras três classes de despesas. Uma delas é Educação, Leitura e Recreação (0,87% para 1,46%), com influência típica no período de cursos formais (estabilidade para 3,59%) por causa dos reajustes das mensalidades educacionais.

Transportes também avançou (0,78% para 0,92%) e teve a principal contribuição de tarifa de ônibus urbano (-0,70% para 1,03%), que sofre o efeito do aumento dos preços em várias capitais. Por fim, Comunicação saiu de -0,19% para 0,26%, com o destaque de tarifa de telefone residencial (-2,05% para 0,06%).

Em contrapartida, quatro classes de despesas tiveram decréscimo nas taxas de variação: Vestuário (0,61% para -0,28%), por influência de roupas (0,77% para -0,79%); Habitação (-0,06% para -0,17%), com contribuição de taxa de água e esgoto residencial (1,82% para 0,17%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,40%), em que perfume (0,07% para -0,80%) foi a principal influência; e Despesas Diversas (0,18% para 0,17%), com a desaceleração de clínica veterinária (0,94% para 0,21%). (Diário do Comércio)

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