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Obras abandonadas pelo Estado na região paralisam R$ 33,1 mi

O governo do Estado tem cinco obras paralisadas na RMC (Região Metropolitana
de Campinas), que juntas preveem R$ 33,1 milhões em investimentos.
O contrato mais caro, de R$ 22,6 milhões, é o que prevê melhorias na Estrada
da Boiada (SP-332), no entroncamento com a avenida Comendador Guilherme
Mamprim, em Valinhos.
O projeto prevê a implantação de dispositivo em desnível, obra de arte
especial, ramos, conexões e retornos; além da implantação de ciclovias,
calçadas, baias de ônibus e escape, lombofaixas e adequação de rotatórias.
Além dela, na RMC, há também obras em Sumaré, Santo Antônio de Posse e
Holambra. Em Sumaré, por exemplo, estão paradas as obras para construção de
uma Etec (Escola Técnica Estadual), ao custo de R$ 7,6 milhões. A gestão
Doria não detalhou o andamento dos contratos e se os valores já foram pagos
ou não.
Em todo o estado, são 175 obras públicas paralisadas, que somam um passivo
de R$ 10 bilhões. Em toda a região administrativa de Campinas (90 cidades),
há necessidade de retomada de 24 obras, com valores estimados em R$ 112,1
milhões.
A relação das obras consta em documento oficial encaminhado pela gestão
anterior à equipe de transição do atual governo. O governo de João Doria diz
que a retomada das obras será estudada e colocada na pauta de prioridade das
pastas.
Segundo sua assessoria, o governador determinou às secretarias que “promovam
esforços junto às demais esferas administrativas para que entraves
burocráticos sejam superados no menor prazo possível, de modo que todos os
investimentos paralisados possam ser retomados e concluídos”.
DEMANDA ANTIGA
Melhorias na Rodovia Guilherme Mamprim e em suas marginais são uma demanda
antiga, principalmente de empresários instalados na via, que também tem
condomínios e escolas.
A Prefeitura chegou a se reunir com empresários para elaborar um projeto que
foi apresentado ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável
pelo trecho. A proposta prevê alterações de mão de direção, criação de alças
e saídas para caminhões de grande porte, ampliação de vias marginais e da
sinalização e estabelecimento de regras para estacionamento e operações de
carga e descarga.
As conversas da Prefeitura com os empresários começaram em 2017, logo que o
prefeito assumiu o cargo. O DER informou, oficialmente, que não dispõe de
recursos para realizar as obras, mas pode ceder máquinas e equipamentos para
sua realização. A proposta é que os empresários assumam os custos. (A Cidade
On)

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