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Região tem 5 rodovias entre as 10 melhores do País

Trechos das rodovias Anhanguera, Bandeirantes, D. Pedro I, Adhemar de Barros (Campinas-Mogi) e a João Tosello (SP-147) figuram entre os dez melhores do país no ranking da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O amplo estudo, que chegou a 21ª edição e é a principal referência para o setor de transportes, avaliou 105.814 km de rodovias em todo o país.

A primeira colocação é da Bandeirantes e Anhanguera, no trecho entre São Paulo e Limeira (que inclui ainda a Washington Luiz). A avaliação leva em conta as principais “ligações rodoviárias” do país, e não rodovias isoladas.

Em segundo lugar ficaram a D. Pedro I e a Adhemar de Barros, no trecho de Campinas a Jacareí. A João Tosello aparece na décima posição, entre Limeira e Mogi-Mirim.

A Pesquisa CNT de Rodovias avalia as condições gerais, pavimento, sinalização e geometria das 109 principais ligações rodoviárias do país. Durante um mês, 24 equipes de pesquisadores, com cinco equipes de checagem, percorreram as rodovias em todo o país.

A pesquisa também analisou infraestruturas de apoio, como postos policiais, postos de abastecimento, borracharias, concessionárias e oficinas de caminhões ou ônibus, restaurantes e lanchonetes. As rodovias da região de Campinas foram classificadas como “ótimas” em todos os quesitos.

O bom resultado na avaliação das rodovias da região contrasta com o índice geral da pesquisa, que apontou uma queda na qualidade geral das rodovias. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

A pesquisa também revela a disparidade entre as rodovias concessionadas e as públicas. Dezoito das 20 melhores rodovias do país estão no Estado de São Paulo e integram o programa de concessões rodoviárias paulista.

“A queda na qualidade das rodovias brasileiras tem relação direta com um histórico de baixos investimentos em infraestrutura rodoviária e com a crise econômica dos últimos anos ”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade. (A Cidade On)

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