Habitação

RMC é a 2ª no Estado em déficit habitacional

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) é a segunda do Estado em déficit habitacional. O total chega a 7% em um universo de 1,1 milhão em todo o Estado. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (22) durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp).
A região de Campinas fica atrás apenas da região de São Paulo que tem déficit de 59% em uma área que concentra 39 municípios.

Além dos dados, foi apresentado durante a reunião o projeto “Ações Habitacionais – Regiões Metropolitanas” pelo Secretário Estadual de Habitação Rodrigo Garcia. O projeto tem a intenção de identificar e reduzir esses números nas diversas regiões do Estado, ou seja, a secretaria vai realizar mapeamento dos assentos precários de todo o Estado.
Uma das ações será por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) que fará um mapeamento de moradias irregulares na região. Primeiro vai haver uma qualificação dos problemas, e na sequência, um tipificação para diagnóstico e tratamento. São considerados irregulares favelas, cortiços, loteamentos irregulares e conjuntos habitacionais irregulares.
Depois da tipificação, através do conhecimento do problema, poderá ser feito regularização fundiária, urbanização simples (local dotado de infraestrutura, não necessita de obras de infraestrutura, como viária), urbanização complexa (quando necessita de obras de infraestrutura) e desocupação total em áreas de Área de Preservação Permanente (APP), por exemplo.
“O custo deve ser alto, mas se soubermos exatamente o problema, fica mais fácil buscar os recursos. Hoje viemos oferecer um sistema de integração do sistema com o mapeamento já existente e que cria regras transparentes de atendimento aos que necessitam. Isso vai mostrar principalmente para a comunidade porque atender ali primeiro, ou seja, quais as razões que pautaram o poder público em determinadas ações”, explicou o secretário de Habitação.
Cronograma ainda será definido pela Câmara Temática da Agemcamp, mas deve começar ainda em 2018. (A Cidade On)

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