Campinas

Saiba mais sobre o Trem InterCidades (TIC)

Você já ouviu falar no trem intercidades (TIC)? De acordo com o Vice-presidente da Construção Civil da Habicamp, Welton Nahas Curi, a iniciativa surgiu há 20 anos, quando a ideia era interligar Ribeirão Preto ao Rio de Janeiro. “Nessa época, era para ser o chamado trem bala. Porém, depois disso, o trecho foi diminuindo, e o trecho passou a ser menor e constituído com um trem de alta velocidade, de São José dos Campos até Ribeirão Preto”, explica.

Segundo Nahas Curi, o trecho foi diminuindo até a presente proposta: de São Paulo a Americana. “É o trem intercidades (TIC), como se fosse uma extensão do trem metropolitano. Todo investido em mobilidade é bom, mas infelizmente estamos perdendo uma porção de condições de melhoria de mobilidade”, conta. Segundo o Vice-presidente, o projeto tem sido sacrificado com menos investimentos e qualidade inferior.

“Obviamente, se for feito um trem que conecta Campinas a São Paulo, que leve apenas uma hora, já é positivo e mais uma alternativa de conexão. Porém, deverá ligar o Terminal Rodoviário de Campinas e o aeroporto de Viracopos ao Terminal do Tietê e aeroporto de Guarulhos, que seria fantástico”, diz. Para o arquiteto, Campinas está perdendo através de repropostas sistemáticas que estão sendo refeitas a cada novo governo. “Ainda que seja realizado dessa forma, será positivo, já que todo investimento em mobilidade é essencial”, complementa.

Segundo o Vice-presidente da Habicamp, o número de ônibus executivos que vão e voltam de São Paulo todos os dias é alto e esta será uma boa alternativa. “Em vez de gastar quatro horas de deslocamento, com ida e volta, elas poderão fazer o percurso em apenas duas horas, o que implica em uma melhora na qualidade de vida”. Porém, segundo Welton, é muito importante conectar as duas rodoviárias e os dois aeroportos, essencial para esse tipo de mobilidade. “É saudável que esteja sendo repensado o TIC para 2021 e 2022, e espero que se faça. Que realmente aconteça, que de um passo definitivo possa ser viabilizado. O trem é um produto antigo, mas reciclado, volta para o presente com força”, finaliza.

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