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Três novos conceitos integram Plano Diretor

O plano que traça as diretrizes de desenvolvimento de Campinas para os próximos dez anos começa a ser discutido hoje em audiência pública na Câmara Municipal. O Plano Diretor Estratégico traz três conceitos que não existiam nos planos anteriores: o desenvolvimento orientado pelo transporte, a construção de uma cidade de uso misto e a necessidade de estudos de impacto de vizinhança para empreendimentos. A primeira audiência ocorrerá às 19h, onde o secretário de Planejamento e Urbanismo Carlos Santoro, apresentará as principais alterações propostas.

O plano define uma configuração territorial para Campinas — no lugar das atuais nove macrozonas, a cidade terá quatro. O projeto propõe uma nova divisão do Município, levando em consideração os atributos naturais de cada uma deles. Assim, a cidade passa a ter as macrozonas Macrometropolitana, de Estruturação Urbana, de Expansão com Desenvolvimento Sustentável e de Relevância Ambiental.

De acordo com o projeto, a Macrozona Macrometropolitana abrange região impactada por estruturas viárias, equipamentos e atividades econômicas de abrangência regional, nacional e internacional e que sofre influência direta e indireta pela proximidade dessas estruturas no território que alteram dinâmicas socioeconômicas, culturais e ambientais. Estão dentro dessa macrozona bairros como Santa Genebra, Santo Antônio, a região do Galleria Shopping, as áreas ao longo das rodovias, entorno dos aeroportos, do Ciatec 2, além de Nova Aparecida, Jardim Garcia, Santa Lúcia Santo Domingo.

Já a Macrozona de Estruturação Urbana abrange a região situada integralmente no perímetro urbano, possui áreas reconhecidamente consolidadas e outras em fase de consolidação, como é o caso da Vila Costa e Silva, Jardim Primavera, Parque São Quirino, o Centro, Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Real Parque, Guará, Proença, São Bernardo, Taquaral.

A Macrozona com Desenvolvimento Ordenado é formada por áreas rurais passíveis de urbanização, observados os critérios de mitigação dos impactos ambientais e a implantação de infraestrutura urbana e de equipamentos, como é o caso de Barão Geraldo e a região do Ouro Verde. Já a Macrozona de Relevância Ambiental abrange a região situada na sua maior parte fora do perímetro urbano e que apresenta relevância ambiental, incluindo-se as Unidades de Conservação criadas pelo município. Nela estão os distritos de Sousas e Joaquim Egídio, as fazendas Chapadão e Santa Elisa, os bairros Bananal, Carlos Gomes, Caminhos de São Conrado, Jardim Conceição. (Correio Popular)

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