Inovaçãosustentabilidade

Energia solar atinge 8,1% da matriz elétrica brasileira

Sendo a 3ª maior fonte, ficando atrás da energia hídrica e eólica, tende a bater novos recordes

De acordo com o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia fotovoltaica atingiu o terceiro lugar na matriz energética do Brasil. As usinas de geração de energia solar já somam potência instalada operacional superior à das termelétricas movidas a gás natural e biomassa, com 16.414 MW.

O número representa 8,1% da matriz brasileira, atrás das fontes hídrica (53,9%) e eólica (10,8%), pelo levantamento da Absolar. Além disso, a associação apontou que 2,1% da oferta de energia elétrica no Brasil foi gerada pela fonte solar fotovoltaica em junho de 2022.

A fonte que vem crescendo em ritmo acelerado no país desde 2018, mostra grande competitividade no mercado.

Em comunidado, Carlos Dornellas, diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), aponta o diferencial do preço. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, afirmou Dornellas.

A Absolar estima que a fonte solar já gerou mais de 86,2 bilhões de reais em investimentos no Brasil desde 2012, além de ter evitado a emissão de 23,6 milhões de toneladas de gás carbônico na geração de eletricidade.

Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Habicamp

De acordo com o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, o Brasil tem mostrado o potencial e as novas possibilidades alinhadas à tecnologia. “O Brasil está a frente de muitos países e seu potencial produtivo o coloca em uma posição atrativa. Além disso, as nova possibilidades chegam já alinhadas ao cuidado com o meio ambiente, o que nos permite ser ainda mais otimistas com o futuro”, reforça.

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