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Mercado de imóveis de luxo atinge recorde de vendas no primeiro semestre de 2024

CBIC mostra um crescimento nas vendas de imóveis avaliados a partir de R$1,5 milhão

O mercado de imóveis de luxo no Brasil registrou um desempenho histórico no primeiro semestre de 2024, conforme relatado pelo jornal Valor Econômico na última sexta-feira (9). Dados fornecidos pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram um crescimento significativo nas vendas de imóveis avaliados a partir de R$1,5 milhão, com um total de 5,7 mil unidades comercializadas, o que representa um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2023.

O estudo “Mercado Imobiliário Nacional — 1º Semestre 2024”, realizado pela consultoria Brain — Inteligência Estratégica, também revelou que o Valor Geral de Vendas (VGV) acumulado nesse segmento atingiu R$ 17,2 bilhões nos primeiros seis meses do ano, refletindo um crescimento de 10,8%. Esses números evidenciam o aquecimento do mercado de luxo, impulsionado pela demanda crescente por imóveis de alto padrão.

Com base no desempenho robusto do setor, a CBIC revisou para cima sua projeção de crescimento para 2024, passando de 2,3% para 3%. Esta é a segunda vez no ano que a entidade ajusta suas expectativas, anteriormente elevadas de 1,3% para 2,3% em março. A previsão otimista é apoiada pela continuidade nos lançamentos previstos pelas incorporadoras.

Esse cenário de expansão reflete a confiança dos investidores e compradores no mercado imobiliário de luxo, mesmo em um ambiente econômico desafiador. O setor continua a atrair grandes volumes de investimento, especialmente em regiões metropolitanas onde a demanda por imóveis de alto padrão se mantém elevada.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Habicamp, comentou sobre o desempenho do setor: “O recorde nas vendas de imóveis de luxo demonstra a resiliência e o potencial de crescimento do mercado imobiliário brasileiro, especialmente no segmento de alto padrão. Essa tendência reflete não apenas a solidez do setor, mas também a confiança dos consumidores e investidores na economia do país.”

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