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Economia brasileira deve crescer mais que o previsto em 2024

Mercado financeiro revisou a expectativa de crescimento da economia de 2,46% para 2,68%

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil – O mercado financeiro revisou para cima a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2024, passando de 2,46% para 2,68%. O dado foi divulgado no Boletim Focus desta segunda-feira (9), um relatório semanal do Banco Central que apresenta as previsões para os principais indicadores econômicos do país. O ajuste ocorreu após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que superou as expectativas.

No segundo trimestre deste ano, o PIB brasileiro registrou um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período de 2023, o avanço foi ainda mais expressivo, atingindo 3,3%. Esses números reforçam o otimismo do mercado, que elevou as projeções de crescimento para os próximos anos.

Para 2025, o mercado espera que o PIB cresça 1,9%, uma leve melhora em relação à previsão anterior, de 1,85%. Para os anos de 2026 e 2027, a projeção se mantém estável, com expectativa de crescimento de 2% em ambos os períodos, sinalizando uma perspectiva de expansão econômica sustentável para o país no médio prazo.

No ano passado, o crescimento do PIB foi de 2,9%, o que levou a economia brasileira a alcançar a marca de R$10,9 trilhões. Esse desempenho também superou as expectativas iniciais. Em 2022, o crescimento foi de 3%, refletindo a recuperação pós-pandemia e o aumento da demanda em diversos setores produtivos.

O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Além do crescimento econômico, o Boletim Focus também trouxe previsões para a cotação do dólar, que deve encerrar 2024 a R$5,35. Já para o fim de 2025, a moeda norte-americana deve cair levemente, sendo cotada a R$5,30.

“Esse crescimento acima do esperado reforça a resiliência da economia brasileira e deve beneficiar diversos setores, incluindo o imobiliário e da construção civil, que têm grande potencial de expansão nos próximos anos”, explica o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

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