Construção Civil da RMC fecha primeiro trimestre de 2018 com 334 vagas eliminadas
A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 334 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2018. O número foi idêntico ao acumulado nos dois primeiros meses do ano, segundo os dados oficiais Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Em março, o saldo negativo de 195 vagas fechadas comprova que o setor vem se recuperando no ano. Em fevereiro, o saldo foi negativo em 520 postos, contra 759 vagas eliminadas em janeiro.
De acordo com os números do Caged, no primeiro trimestre deste ano a construção civil da RMC admitiu 3.433 trabalhadores e demitiu 3.767, resultado no saldo negativo de 334 vagas. No acumulado dos três meses, Campinas apresenta o melhor resultado, com saldo positivo de 168 empregos gerados. Foram 2.044 contratações no período, contra 1.872 demissões. Também estão positivas no primeiro trimestre as cidades de Vinhedo (34), Jaguariúna e Nova Odessa, ambas com 2 vagas criadas.
As demais cidades da RMC continuam com saldo negativo, lideradas por Sumaré (-255), Paulínia (-100), Indaiatuba (-92) e Americana (-83). “Mas pelo que temos observado mensalmente, o saldo negativo vem caindo em todas as cidades. Nossa expectativa é que a maioria dos municípios voltem ao azul ainda no primeiro semestre deste ano”, avalia Francisco de Oliveira Lima Filho, presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp).
Pelos números oficiais, o saldo entre admissão e demissão vem caindo mensalmente nas cidades que formam a RMC, o que é um sinal de retomada moderada do setor que representa mais de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em março, o saldo ficou negativo em 195 postos, bastante inferior aos 520 registrados em fevereiro e aos 759 de janeiro.
“Embora o número de demissões no mês passado (1.945) tenha, ainda, sido superior às contratações (1.750), o que observamos é que as empresas admitiram muito mais pessoas (1.750), quando comparamos com fevereiro, que teve 1.397 admissões”, completa o presidente da Habicamp. (Da Comunicação Estratégica)