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Construção civil na Região Metropolitana de Campinas fecha 52 postos de trabalho em setembro

Contratações no setor seguem positivas no ano, com 3.337 vagas preenchidas

Campinas, 26 de setembro de 2019 – A construção civil da Região
Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 52 postos de trabalho com carteira assinada no mês de setembro. Foi o segundo mês seguido que o setor teve mais demissões que contratações. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi divulgado nesta quirta-feira (17) pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. No acumulado do ano, porém, o setor acumula 3.337 vagas abertas.

Dos 20 municípios que formam a RMC, 15 tiveram saldo positivo – três a mais em relação a agosto, e em cinco os números de demissões acabaram superando as contratações.

Indaiatuba foi a cidade com o maior número de pessoas demitidas em setembro: 166, repetindo agosto, quando a cidade perdeu 123 postos. O mesmo desempenho negativo teve Paulínia, com 88 vagas fechas – em agosto haviam sido 378 postos de trabalhos eliminados. Hortolândia (43), Monte Mor (14) e Santo Antônio de Posse (7) completam o grupo de cidades com redução de vagas.

Campinas, que em agosto havia perdido vagas, voltou a fechar o mês no azul: saldo de 79 contratações. Cosmópolis foi a cidade com maior número de abertura de vagas no mês passado: 81

NO ANO

No acumulado de janeiro a setembro, o setor da construção civil preencheu
3.337 vagas, número este que reforça a retomada do mercado imobiliário e os lançamentos, após quatro anos de estagnação. Dos 20 municípios da RMC, somente três ainda estão com saldo negativo: Hortolândia (186), Paulínia (378) e Santo Antônio de Posse (19).

Para Francisco de Oliveira Lima Filho, Presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), apesar do saldo negativo o setor vem se recuperando. Ele cita, como exemplos, o crescimento no número de lançamentos e no aumento de vendas de imóveis em Campinas, que é responsável por puxar o setor como um todo.

“O volume de unidades lançadas em Campinas teve alta de 92%, enquanto que as vendas entre junho de 2018 a junho de 2019 aumentaram 12,86%, segundo o número de transações imobiliárias oficiais, com registro em cartório, contra um crescimento estadual de apenas 1,55%”

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