Desejo de ter um imóvel no exterior continua atraindo brasileiros, mas é fundamental ter o acompanhamento de bons consultores, destaca executivo da RE/MAX Brasil
Ernani Assis, vice-presidente executivo da rede de franquia de imóveis que mais vende no mundo, informa que o agente da RE/MAX no exterior pode cuidar de todas as necessidades envolvendo a transação, oferecendo segurança ao cliente
São Paulo, setembro de 2017 – Comprar um imóvel no exterior faz parte do desejo de uma boa parcela de brasileiros por motivos diversos: crise econômica, investimento ou simplesmente pela comodidade por conta de frequentes viagens de turismo ou por questões profissionais. Integrada no mercado internacional em mais de 100 países, a franquia RE/MAX tem expertise para funcionar como uma consultoria para os investidores se sentirem mais seguros em realizar negócios envolvendo propriedades fora do país. Ernani Assis, vice-presidente executivo da RE/MAX Brasil, recomenda aos interessados ter o apoio de um bom agente que possa representar os seus interesses no exterior. “Para muitas pessoas, a aquisição de um imóvel fora do país é um projeto de vida!”, afirma.
Antes de decidir pela compra de um imóvel é preciso se fazer a seguinte pergunta: “por que desejo ter uma casa em outro país?”, alerta Ernani. “Na prática, é ter um propósito claro e não se deixar levar pelo modismo, como é frequente acontecer entre os brasileiros”, afirma. Mas depois da decisão devidamente planejada, o especialista do mercado no exterior pode cuidar inclusive das necessidades relacionadas à localização, integração social (escolas, hospitais, transporte etc), aspectos financeiros (compra à vista ou financiada) e contábil/tributário, garante o executivo.
Esse tipo de compra tem acontecido com frequência nos últimos anos e sempre foi um desejo muito presente, ainda que os perfis e necessidades dos compradores sejam diversos. “Na última década tivemos dois movimentos distintos, uma fase de exuberância econômica brasileira e o oposto nos EUA e na Europa, o que impulsionou fortemente as compras de imóveis no exterior, e, recentemente, a redução destas transações, desta vez provocado pelo cenário adverso econômico e político nacional”. Entretanto, continua Ernani, os negócios no exterior ainda são relevantes despertando o interesse de brokers (agentes) no exterior por clientes compradores brasileiros.
Portugal e EUA são os países onde há mais procura por brasileiros. No caso português, os fatores de preferência estão nas facilidades concedidas pelo Programa de Autorização de Residência, para Investimento (ARI) conhecido como “Visto Gold” ou Golden Visa, além do próprio vínculo cultural com o país. “Para se ter uma ideia, somente no mês de agosto cerca de 890 vistos para cidadania portuguesa foram concedidos a brasileiros pelo Consulado Português de São Paulo, particularmente das classes média e média alta”, revela. Segundo ele, a tendência é de os brasileiros continuarem liderando a compra em Portugal de imóveis com preços na faixa de 450 mil euros.
Já nos Estados Unidos, a demanda é mais baixa com ticket médio de 400 mil dólares. A região de Miami continua sendo a mais procurada, se comparado à Nova York, cujo valor de imóvel para compra ou locação é muito mais caro, afirma o executivo da RE/MAX.
De acordo com Eliane Ribeiro, broker da RE/MAX em Portugal, as obrigações legais ao comprar um imóvel naquele país se restringem ao passaporte válido, ao comprovante de endereço do Brasil, além do NIF (equivalente ao CPF do Brasil). Também é necessário pagar o IMT (Imposto Municipal sobre Transações), o imposto de selo e a declaração do bem no Imposto de Renda (somente em Portugal, já que não existe “dupla tributação”). (Maxpress)