SP terá 13 mil novos imóveis populares
A Prefeitura de São Paulo assinou hoje (dia 8) um contrato de parceria
público-privada (PPP) para a construção de 13 mil novos imóveis residenciais econômicos em seis áreas da cidade. A iniciativa faz parte da PPP Casa Paulista. Os investimentos previstos são de R$ 2,2 bilhões.
Do total de imóveis populares a serem entregues, 9.360 unidades (72% do
total) serão para famílias com renda mensal de até seis salários mínimos (R$5.988), escolhidas conforme os critérios da fila da Cohab (Companhia
Metropolitana de Habitação), empresa municipal que toca o projeto.
Já as 2,6 mil moradias (20%) serão para quem recebe de seis a dez salários e
outros 1.040 residenciais (8%) estão destinados para famílias com ganho
mensal de 10 a 20 salários.
O financiamento tem prazo de 360 meses. Para famílias que recebem um salário mínimo, as parcelas serão em torno de R$ 250 mensais. a previsão é de que os imóveis comecem a ser entregues em 2022.
Os distritos que serão beneficiados serão o Ipiranga (com 3,5 mil
residenciais), Cachoeirinha (3 mil unidades), Mooca (2.760 moradias), Lapa
(2.340 habitações) e Vila Maria (1.580 unidades).
A PPP Casa Paulista também vai construir equipamentos públicos, com postos de saúde, creches, passarelas para pedestres e ciclistas.
A Prefeitura estima que a demanda por novos imóveis residenciais na capital paulista chegue a 474 mil unidades. O governo municipal pretende lançar em breve outro edital para a PPP Casa Paulista. No total, o programa pretende construir 34 mil imóveis populares. (Qual Imóvel)