Total de domicílios alugados no Brasil cresce 5,3% em um ano
Dos 71 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2018, 12,9 milhões eram alugados. Os números, que revelam um aumento de 5,3% na comparação com 2017, constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Dos 71 milhões de domicílios existentes no Brasil em 2018, 12,9 milhões eram alugados. Os números, que revelam um aumento de 5,3% na comparação com 2017, constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Divulgada hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ela reúne informações relacionadas a
características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do
Brasil no ano de 2018 e compara os resultados com os de anos anteriores.
Entre 2017 e 2018, o aumento de residências alugadas foi observado em todo o país. A elevação mais expressiva foi de 5,8% na região Sudeste.
Atualmente, 20,5% de todos os domicílios situados em São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são alugados.
Embora tenha tido registrado um avanço proporcionalmente menor em relação a 2017, o Centro-Oeste permaneceu como a região com o maior percentual de residências alugadas. Estão nesta situação 22,9% do total.
A quantidade de domicílios próprios, quitados ou ainda em pagamento, também cresceu em números absolutos entre 2017 e 2018.
Casas próprias
No entanto, houve leve queda proporcional no período. Em 2017, dos 69,5
milhões de domicílios, 51 milhões eram próprios, o que representa 73,3%. Já
em 2018, as residências próprias eram 51,5 milhões das 71 milhões
existentes, isto é, 72,5%.
A pesquisa do IBGE revela ainda que, em 2018, 31 milhões dos domicílios
estavam situados no Sudeste, 18,5 milhões no Nordeste, 10,7 milhões no Sul,
5,5 milhões no Centro-Oeste e 5,3 milhões no Norte.
Na comparação com 2017, o maior aumento proporcional ocorreu no Norte, onde houve crescimento de 3,1% do total de residências. Em números absolutos, a expansão mais significativa se deu no Sudeste, com 762 mil novos domicílios.
O levantamento também apresenta um recorte em relação ao tipo das
residências no país. Casas representam 86% e apartamentos 13,8%. O restante (0,2%) reúne habitações coletivas como cortiços ou cabeças de porco. O número de apartamentos, após uma redução de 3,1% de 2016 para 2017, acusou crescimento de 7,1% em 2018.
A pesquisa mostrou que, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o
percentual de casas supera a média nacional: 92,7%, 90,9% e 89,0%,
respectivamente.
Por outro lado, o Sudeste e o Sul registram respectivamente 18,4% e 14,3% de apartamentos. Ambas as regiões estão acima dos 13,8% observados no país.
Amostra
De acordo com o IBGE, os pesquisadores visitaram 168 mil domicílios. Além
das características dos endereços, a Pnad Contínua investiga a composição
populacional em termos de sexo, idade e raça, possibilitando análises em
torno dos traços sociais e demográficos do país e dos aspectos do mercado de trabalho.
São publicados ainda relatórios mensais e trimestrais com informações
conjunturais relacionadas à força de trabalho e suplementos com
periodicidade variada que abordam outros temas pesquisados, como educação e imigração. (Agência Brasil)