Vale a pena financiar casa própria e carro com o aumento dos juros?
Com o aumento do Banco Central na Taxa Selic entenda o melhor a ser feito
Após o anúncio feito pelo Banco Central no início do mês, a Selic – a taxa básica de juros – passou de 11,75% para 12,75%, o maior patamar desde janeiro de 2017. Com a alta, os juros cobrados de famílias e empresas em empréstimos e financiamentos em geral são diretamente influenciados.
Desse modo, quanto maior a Selic, maior o custo do crédito. Isso acontece porque o custo de captação dos bancos encarece e os repasses são feitos para o consumidor final.
Com a taxa básica de juros em 12,75% ao ano, e tendo uma projeção de que chegue a 13,25% em junho e permanecer assim até o final de 2022, somente em janeiro de 2021, a Selic comece a cair, conforme as projeções do mercado, até encerrar o próximo ano em 9,25%.
Diante esses dados, o momento para financiamentos de longo prazo, como o imobiliário e o de veículos, pede cautela e espera. Mas, caso haja a necessidade, uma alternativa é financiar agora e renegociar depois – uma saída possível desde que se enquadre no orçamento da família. “É preciso avaliar as possibilidades do mercado. Em geral, o segmento imobiliário segue aquecido e com boas oportunidades. Basta encontrar o melhor caminho”, reforça o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.
Já em relação ao financiamento de veículos, o melhor a se fazer é esperar pela queda de juros.