Habitação

Famílias do Núcleo Residencial São Judas Tadeu recebem escrituras

O prefeito Jonas Donizette e o secretário de Habitação e presidente da
Companhia de Habitação Popular de Campinas (Cohab-Campinas), Vinicius
Riverete, deram sequência às entregas oficiais de escrituras definitivas,
nesta quinta-feira, 11 de abril, para as 161 famílias do Núcleo Residencial
São Judas Tadeu, em evento realizado na Escola Estadual Professora Rosina
Frazatto dos Santos, na Região da Cidade Satélite Íris.

A escritura definitiva do imóvel, tecnicamente chamada de matrícula do lote, é um documento oficial emitido pelo 3º cartório de registro de imóveis. O prefeito Jonas Donizette destacou o passado de lutas das famílias que agora termina com uma grande vitória. “Eu sei que vocês já passaram por muitas lutas, mas o momento da vitória sempre chega e hoje chegou para vocês. Eu também venho de origem humilde e sei o que significa ter um teto para acomodar a família. Alegra o meu coração saber que hoje 161 famílias podem comemorar o sonho da casa própria”, afirmou.

O secretário Vinicius Riverete parabenizou a comunidade pela conquista. “Eu desejo cumprimentar vocês por este documento que estão recebendo, aos técnicos, assistentes sociais, advogados, a equipe de manutenção da
Cohab-Campinas e, principalmente, agradecer ao prefeito Jonas Donizette que enfrentou a questão da Regularização Fundiária e determinou que nós
regularizemos quantos núcleos forem possíveis de ser regularizados. Essa é
uma vitória de todos nós”, completou.

A Prefeitura Municipal de Campinas programou uma série de eventos para a entrega de aproximadamente duas mil escrituras. A próxima está prevista para o próximo dia 17 de abril para 262 famílias do Núcleo Residencial Parque Shalon, na Região da Vila Boa Vista.

Histórico

O núcleo urbano informal São Judas Tadeu, localizado na Cidade Satélite
Íris, região Noroeste do município, teve início da década de 1970 e foi
constituído por famílias migrantes dos estados do Paraná, Mato Grosso e do
interior do Estado de São Paulo. A partir de 1972, no entorno do núcleo,
existiu um depósito de lixo que ficou conhecido como “Aterro ou Lixão da
Pirelli”.

Por força de ação judicial do Ministério Público, ocorreu a remoção das
famílias que se encontravam em situação irregular e essas famílias foram
levadas para outro local no mesmo bairro. Em meados de 1990, o poder público municipal iniciou o projeto de parcelamento da área cujos lotes foram divididos com metragem aproximada de 155 m2.

Recentemente, já no Processo de Regularização Fundiária, a Cohab-Campinas promoveu o cadastramento socioeconômico das famílias que vivem no núcleo e deu andamento ao processo que agora está sendo concluído. (Prefeitura de Campinas)

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