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Projetos de saúde movimentam investimentos bilionários durante a pandemia

Procura por maior conveniência e humanização impulsiona empreendimentos na área civil

A redução econômica causada pela Covid-19 é uma realidade que foi deixada para trás pela maioria dos segmentos da economia brasileira. O Itaú Unibanco fez um levantamento indicando que, dez dos principais setores da indústria alcançaram ou já superaram os números feitos antes da pandemia. O cenário ainda é positivo na construção civil e o setor vem passando por uma alta significativa, mesmo em áreas mais específicas do segmento, exemplo disso é a área de healthcare, setor que mesmo antes da pandemia já movimentava o montante de R$ 117 bilhões ao ano no Brasil. “Esse cenário se potencializou com a chegada da pandemia e deve permanecer aquecido”, salienta o presidente da Associação Regional da Habitação de Campinas, Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.

Uma das tendências para os próximos anos são os Medical Centers, que são espaços que reúnem diversos serviços de saúde em um mesmo empreendimento, usando recursos de bioengenharia nos projetos arquitetônicos e construções. Um fato curioso é que até alguns anos, as construções de saúde no Brasil não tinham conexão com o segmento imobiliário. Os imóveis eram empreendimentos comerciais, sem as particularidades que as atividades de saúde exigem, sejam pelas normas técnicas ou pelas características próprias do serviço.

 

CENÁRIO

A pandemia transformou uma simples ida ao hospital em um grande desafio para inúmeras pessoas. Por isso, a tendência de desospitalização de procedimentos médicos, somada à pandemia de Covid-19, fez com que o estilo Medical Center se desenvolvesse ainda mais. Isso porque essas construções são uma alternativa com menor custo operacional e que oferecem uma performance mais eficiente.

Outro fator que influencia esse crescimento é o envelhecimento da população. De acordo com especialistas, os próximos movimentos no mercado imobiliário deverão receber maior impulso através dos Senior Livings, que são residenciais projetados para a longevidade. De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde) a previsão é que até 2030, o número de pessoas acima de 60 anos na América Latina terá um aumento de 71%.

 

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